SEMAM e SDU Norte buscam solução para aguapés em lagoa do Parque Ambiental Matias Matos

Semam e SDU Norte buscam solução para aguapés

A busca por soluções para despoluir a lagoa localizada no Parque Ambiental Matias Matos, no bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina, reuniu equipes da Prefeitura de Teresina e da Águas de Teresina, concessionária responsável pelo saneamento básico da cidade, nesta quarta-feira (9).

O secretário municipal de Meio Ambiente (Semam), Aluísio Sampaio, explicou que a lagoa está repleta de aguapés, plantas aquáticas que indicam a poluição da água. De forma imediata, a gestão municipal providenciou a retirada dos aguapés. No entanto, essa medida não resolve o problema de forma definitiva.

Aluísio Sampaio ressaltou a necessidade de identificar a causa da poluição da lagoa, que, segundo ele, pode ser o despejo irregular de esgoto na água, sem o devido tratamento, diante da falta de saneamento básico adequado.

“Nós convidamos a Águas de Teresina para ver a situação da lagoa. O aguapé é uma defesa da natureza. Temos que buscar identificar de onde está vindo essa poluição para que a gente possa combater. Então, a nossa ideia é resolver a causa do problema”, afirma Sampaio.

Semam e SDU Norte buscam solução para aguapés

O secretário municipal de Meio Ambiente enfatizou que o parque deve estar em condições adequadas para receber seus visitantes, que o utilizam como um importante ponto de lazer e para a prática de esportes.

“A Prefeitura está removendo os aguapés. Este parque é de grande importância para a cidade, com uma infraestrutura invejável, e precisa ser entregue à população como um local saudável, bonito e despoluído”.

O superintendente de Desenvolvimento Urbano/Norte, Alan Brandão, também participou do encontro. “É muito importante esta parceria. Nós estamos desde o início do ano, da gestão, tentando organizar o parque. Dessa parte da limpeza, é um trabalho de prevenção para o momento. Precisamos avançar cada vez mais em soluções, como a questão do lixo e do esgoto, para que a gente possa suprir essa demanda o quanto antes”.

Carolina Serafim, presidente da Águas de Teresina, acrescenta que a consciência da população é fundamental para que a lagoa não receba poluição. “O Parque é um importante equipamento de lazer. Nós estamos aqui exatamente para mostrar a importância das conexões às redes já existentes na região de esgotamento sanitário. Quando há o lançamento irregular de esgoto na rede de drenagem, que é a rede de chuva da região e vai para a lagoa, vemos o aparecimento de aguapés. A gente está aqui para trabalhar em conjunto com a população, trazendo a conscientização”.

Agenda Teresina 2030 contribui para projeto de inventário de emissão de gases do efeito estufa da Rede Clube

Agenda 2030 participa do inventário de emissão de gases do efeito estufa (Foto: Ascom Semplan)

A Agenda Teresina 2030 participou, na tarde desta terça-feira (11), do lançamento do projeto de realização do inventário de emissão de gases do efeito estufa da Rede Clube, que congrega rádio, portais e a TV Clube, afiliada à Rede Globo. O coordenador da Agenda Teresina 2030, Leonardo Madeira, ministrou palestra na sede da emissora e ressaltou a importância da iniciativa. O sócio fundador da WeCarbon, Leonardo Amodio, também participou do evento.

“Um dos nossos objetivos na Agenda Teresina 2030 é difundir a importância dessas iniciativas por parte de empresas privadas, indústrias e instituições da sociedade civil. Precisamos, de forma coletiva, fortalecer essa consciência ambiental porque os efeitos das mudanças climáticas já são sentidos por todos nós. A Rede Clube dá o exemplo e esperamos que seja seguido por várias outras empresas da nossa cidade”, destaca Leonardo Madeira.

O inventário de emissão dos gases do efeito estufa é um documento que quantifica as emissões dos gases que contribuem para o aquecimento global, dentre eles o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). A partir dessa quantificação, as empresas podem desenvolver estratégias para a neutralização da emissão desses gases.

A realização do inventário contribui diretamente para vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas – ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima), ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e ODS 7 (Energia Limpa e Acessível). A iniciativa é comandada pela jornalista Eulália Teixeira, coordenadora ESG da Rede Clube.

Agenda 2030 participa do inventário de emissão de gases do efeito estufa (Foto: Ascom Semplan)

Plano de Ação Climática

Teresina foi a décima capital brasileira a lançar seu Plano de Ação Climática, um documento que traz o inventário de emissão de gases do efeito estufa de toda a cidade, o diagnóstico da situação atual e os prognósticos do que poderá ser o futuro da cidade em relação à possibilidade de ocorrência de desastres como secas, chuvas mais intensas e rápidas, alagamentos, inundações, deslizamentos de terra, incêndios e arboviroses.

Esse plano, desde seu lançamento, vem norteando a Prefeitura na tomada de decisões, na busca por recursos para a realização de obras que possam adaptar a cidade e torná-la mais resiliente a esses desastres, a busca por parcerias que possam promover ações e projetos de mitigação, adaptação e justiça climática, além da importância da difusão das informações neles contidas para que a população e sociedade possam se conscientizar sobre a mudança de atitude em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade.

Prefeito Silvio Mendes realiza visita técnica às áreas mais afetadas pelas chuvas em Teresina

Foto/Jailson

O prefeito de Teresina, Silvio Mendes, acompanhado por equipes técnicas da Empresa Teresinense de Urbanização (ETURB), das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs), da Defesa Civil e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMAM), realizou neste domingo (26) uma visita técnica às regiões mais atingidas pelas fortes chuvas que ocorreram na capital nos últimos dias.

O objetivo da visita foi avaliar de perto os danos causados pelas chuvas, identificar as principais demandas e alinhar estratégias para minimizar os impactos aos moradores das áreas afetadas. Entre os problemas registrados estão a queda de árvores, alagamentos, deslizamentos de terra e danos à infraestrutura urbana.

“Estamos trabalhando junto com a Equatorial, que reforçou o número de equipes para evitar danos causados por quedas de árvores de grande porte. Então, vamos realizar uma vistoria com a Defesa Civil Municipal, o Corpo de Bombeiros e quem mais puder ajudar e tiver responsabilidade com a cidade. Já foram retiradas, ontem, árvores mortas na Avenida Frei Serafim. Elas serão replantadas, preferencialmente com oitis, que são mais seguras, e carnaúbas, que são árvores bonitas e não apresentam riscos”, destacou o prefeito Silvio Mendes.

As áreas mais críticas incluem bairros das zonas Sudeste e Leste de Teresina, onde houve registros de queda de árvores sobre vias públicas, veículos e imóveis, além de alagamentos em pontos vulneráveis da cidade. Durante a visita, as equipes técnicas mapearam os locais que necessitam de intervenções emergenciais e elaboraram um cronograma de ações para os próximos dias.

O assessor da presidência da Equatorial também esteve presente na visita técnica realizada.

“O grande problema, que é uma situação atípica em Teresina, são os ventos acima da capacidade prevista para o cálculo da rede. Isso causa enormes problemas com a queda de árvores, que frequentemente atingem a rede elétrica e criam áreas de risco. Estamos muito atentos e, em parceria com a Prefeitura de Teresina, buscamos dar respostas mais rápidas à população”, afirmou Arquelau Amorim.

Ações emergenciais em andamento

A Defesa Civil de Teresina segue monitorando os pontos de maior risco e atendendo ocorrências relacionadas à queda de árvores e obstruções de vias. A ETURB e as SDUs estão empenhadas na remoção de entulhos e na limpeza urbana, enquanto a SEMAM avalia os danos ambientais, especialmente relacionados à arborização.

O secretário municipal da Defesa Civil, coronel José Nunes, ressaltou a importância da integração entre os órgãos. “Estamos trabalhando em conjunto para atender a população de forma eficiente e garantir que os transtornos sejam minimizados o mais rápido possível”, afirmou.

Contato em casos de emergência

A Prefeitura de Teresina reforça que, em casos de emergências relacionadas às chuvas, os moradores devem acionar a Defesa Civil pelo número (86) 99514-2250 ou o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Semplan arrecada mais de 630 embalagens plásticas e destina à produção de mudas em viveiro

No Dia Internacional sem Sacos Plásticos, comemorado nesta quarta (03), os servidores da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação fizeram a doação de 631 embalagens plásticas de alimentos destinados à produção de mudas de plantas no viveiro mantido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Essa é uma ação permanente e voluntária dos servidores da sede da secretaria e dos projetos e programas vinculados – a Agenda Teresina 2030 e o Viver+Teresina, programa de investimentos em ações e obras de adaptação da cidade à crise climática.

A prática vem sendo adotada desde o início do ano. A última coleta ocorreu entre os meses de abril e junho.

As ações sustentáveis vem sendo uma constante na gestão da secretaria. “Buscamos aplicar diariamente com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Eles norteiam não apenas nossos projetos, mas o nosso ambiente de trabalho e nossa relação com o mundo. Com a arrecadação das embalagens plásticas e destinação sustentável desse resíduo, estamos contribuindo para o Plano de Arborização da cidade e para a construção de uma consciência coletiva”, afirma Bruno Quaresma, diretor geral do Viver+Teresina.

O Plano de Arborização de Teresina prevê o plantio de 15 mil mudas apenas este ano. A Semam fortaleceu o trabalho de produção dessas mudas com a inauguração de mais um viveiro. O foco é a produção de mudas de espécies nativas e frutíferas.

Alinhados com os ODSs da ONU, as ações de sustentabilidade fazem parte do cotidiano no ambiente de trabalho da secretaria, principalmente a redução do uso do plástico e a destinação adequada dos resíduos gerados.

Viver+Teresina finaliza construção do primeiro jardim de chuva do Piauí; saiba como funciona

O primeiro jardim de chuva do Piauí está localizado no bairro Nova Brasília, zona norte da capital, e foi construído pelo Viver+Teresina, programa de investimentos da prefeitura com foco em soluções de adaptação dos efeitos das mudanças climáticas. Os jardins de chuva são soluções baseadas na natureza que compõem o sistema de drenagem e sua instalação deve ser feita em locais onde costumeiramente ocorrem alagamentos.

A função dos jardins é retardar o escoamento das águas da chuva que costumam se acumular nos locais mais baixos. “O jardim é um sistema de biorretenção. Nós implementamos canaletas de direcionamento da água para que ela chegue ao jardim. As plantas têm a função de reter a passagem da água e as camadas de terra e substrato, areia grossa e material granular, como brita e pedregulhos, tem a função de filtrar essa água”, explica Renan Gomes, coordenador de Engenharia do Viver+Teresina.

Além de evitar os alagamentos, o jardim permite que essa água da chuva, que costuma vir contaminada pelo lixo deixado nas ruas e bueiros, seja filtrada e devolvida limpa à natureza.

Porém, muito mais do que uma solução de drenagem, os jardins de chuva são essenciais em uma cidade quente como Teresina porque contribuem para o aumento da cobertura vegetal e, assim, que se criem microclimas mais agradáveis para a população.

“Esse é o projeto piloto do nosso jardim de chuva, que foi construído no Parque Viver+Nova Brasília. Estamos trabalhando nele e já temos prospecção de construir outros em toda a cidade. É uma solução de drenagem mais acessível, com impacto extremamente positivo porque filtra a água suja, contribui para o amenizar o calor e ainda torna a cidade mais bonita”, afirma Bruno Quaresma, diretor geral do Viver+Teresina.

O programa Viver+Teresina é ligado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Semplan e tem como meta planejar e executar obras que possam promover a adaptação da cidade aos efeitos da emergência climática, como alagamentos, enchentes e calor extremo.

Coordenador da Agenda Teresina 2030 debate justiça climática com especialistas da Europa, EUA e Argentina

O coordenador da Agenda Teresina 2030, Leonardo Madeira, participa, nesta quarta-feira (19), em São Paulo, do Congresso Mundial do Iclei, que reúne líderes globais para discutir a crise climática, especialmente os efeitos sobre as comunidades de baixa renda e outros grupos vulneráveis de forma desproporcional. O congresso tem 96 países representados.

Leonardo Madeira fará palestra na sessão “Equidade em ação: Moldando soluções climáticas para todos”, que também terá como participantes Deepa Vedavyas, diretora de Resiliência e Sustentabilidade, NOPEC, Ohio, Estados Unidos; Lena Völlinger, coordenadora de Proteção Climática, Cidade de Ludwigsburg, Alemanha; María Pilar Bueno, subsecretária de Mudanças Climáticas e Transição Ecológica, Cidade de Rosário, Argentina; e Ola Nord, diretor do Escritório da UE em Malmö, Cidade de Malmö, Suécia.

“Fizemos a abordagem de um planejamento estratégico e integrado que estamos desenvolvendo para a arborização de Teresina, conforme o Plano Municipal de Arborização Urbana e o Plano de Ação Climática. A partir do mapeamento das ilhas de calor identificamos as comunidades mais vulneráveis. A partir deste diagnóstico, pretendemos fazer uma arborização inteligente, com foco nessas comunidades, com o devido monitoramento dos resultados”, explica Leonardo Madeira.

Nesta sessão do evento, os palestrantes concentraram ideias e alinhamento dos esforços subnacionais de mitigação, com as prioridades de igualdade social e foco especial na abordagem de desafios como a distribuição justa e equitativa de recursos e a alocação de benefícios, sem deixar de garantir as metas de redução de emissão dos gases do efeito estufa.

Atividade ambiental é realizado no CMEI Cidade Leste

Familiares e alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Cidade Leste, localizado na zona Leste de Teresina, participaram de uma ação de conscientização sobre o meio ambiente, com a troca de mudas de árvores nativas da região. A ação, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação (Semec), por meio da unidade de ensino, ocorreu no pátio do CMEI, proporcionando um momento de interação e aprendizado sobre o meio ambiente.

A atividade, que teve como objetivo sensibilizar os alunos sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, contribui para a educação ambiental e auxilia os estudantes na formação dos seus valores, melhorando o ensino e a aprendizagem. A ação desenvolve as habilidades socioemocionais, onde os alunos, juntamente com as famílias, podem desenvolver novas atitudes como plantar mudas de árvores.

Segundo a diretora da unidade de ensino, professora Sara Mendes, incentivar atividades educativas ligadas ao meio ambiente formará alunos conscientes sobre o espaço em que vivem. “Durante a semana trabalhamos a temática, onde pedimos que cada aluno trouxesse uma muda de planta, para que houvesse a troca de mudas entre os colegas”, explica.

Plantas de várias espécies estavam disponíveis para a troca, além de placas educativas com mensagens voltadas aos cuidados com o meio ambiente, gerando interatividade, socialização e aprendizado para os alunos.

Dr. Pessoa realiza visita técnica à Usina de Compostagem

Usina de Compostagem (Fotos: Dantércio Cardoso/SEMCOM).

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, esteve nesta manhã de quarta-feira (05), visitando as instalações da Usina de Compostagem orgânica, localizada no bairro Pedra Mole, zona Leste da capital. A recepção foi feita pelo secretário de Produção Agropecuária (SEMP), Marcelo Araújo.

A Usina retomou suas atividades por meio de parcerias com a empresa “Waste Reverse”, junto com a concessionária de Água e Esgoto do município (ÁGUAS DE TERESINA/AEGEA) na destinação correta de seus resíduos de Esgoto.

Satisfeito com a visita, o prefeito Dr. Pessoa disse que o projeto é um novo modelo de gestão para os problemas ambientais, sociais e econômicos decorrente do manejo inadequado do resíduo sólido urbano. “É um processo de grande importância para o meio ambiente e prioriza a saúde das pessoas”.

Para o secretário de Produção Agropecuária (SEMP), Marcelo Araújo, é muito importante para a questão ambiental. “Em primeiro lugar, que a gente tira um lixo que ia ser despejado em lugares inapropriados, material orgânico, e vai entrar em decomposição, gerando efeitos nocivos ao meio ambiente. E a gente traz isso aqui para a usina de compostagem, faz o beneficiamento, transforma isso em um adubo. A gente pega esse adubo, que é um adubo orgânico, e faz doações para as hortas e para os campos agrícolas”, destacou.

“Já iniciamos com quatro hortas sendo atendidas aqui, em um mês e meio, aproximadamente 120 famílias atendidas até o momento. E gerando uma economia para os horticultores porque eles compravam em média de R$1.500 por carrada, e aqui o custo sai de graça para eles”, acrescentou o secretário.

O gerente da Waste Revese, Pedro Alves, destacou o trabalho realizado na usina. “Esse trabalho é muito importante pra população, para a comunidade e principalmente para o meio ambiente. São diversos materiais que diariamente são reaproveitados e que ajudam a alimentar diversas famílias. Nosso intuito é ampliar e melhorar ainda mais o trabalho que é realizado, para que mais pessoas sejam beneficiadas”.

O agricultor Luís Fernando falou sobre a importância da Usina para ele e sua família. “Essa usina é muito importante pra mim e pra toda minha família, e para toda comunidade também. Hoje em dia, é daqui que eu tiro o sustento da minha família, faço a produção do meu material e forneço para as lojas. Tem semana que não tenho pedido, e trabalho para acumular peças prontas, mas tem semana que consigo tirar de 600 a 700 reais, e isso vem me ajudando demais”, completou o agricultor.

Coordenador da Agenda Teresina 2030 participará de reunião do conselho da Presidência da República que discute crise climática

Atendendo convite da Presidência da República, Teresina vai contribuir diretamente nas discussões sobre a crise climática que o Brasil enfrenta. A tragédia que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul motivou a presidência a discutir o tema através do Conselho da Federação, que tem a participação de ministros, gestores e especialistas e é liderado pelo presidente da República.

O coordenador da Agenda Teresina 2030, Leonardo Madeira, participará, na próxima terça-feira (04), de uma reunião da câmara técnica Desenvolvimento Econômico Sustentável e Mudança Climática comandada pelo Conselho da Federação, que tem o objetivo de fazer uma escuta de lideranças e gestores locais, como é o caso do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Leonardo participará das discussões acerca do tema “A Transversalidade da agenda da mudança climática”. O convite ressalta a “destacada atuação” do coordenador da Agenda Teresina 2030, órgão ligado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Semplan.

“Nesta semana nós realizamos, em Teresina, a 2ª Conferência do Clima – ClimaTHE24, e reunimos diversos especialistas, prefeitos de várias cidades do país, gestores e representantes de instituições financeiras para discutir especificamente a crise climática e vários aspectos que precisam estar presentes na agenda de governos e prefeituras de todo Brasil. Ficamos honrados com o convite e vamos contribuir com a experiência que Teresina já vem desenvolvendo nesse contexto”, afirma Leonardo Madeira.

Viver+Teresina inaugura parque e revitalização de lagoa nesta quarta (29)

O Viver+Teresina inaugura, nesta quarta-feira (29), a sua primeira obra, que transformou uma área antes utilizada como lixão no bairro Nova Brasília e, por isso sofreu um processo severo de degradação. O investimento total é de R$ 2,4 milhões, com recursos provenientes de operação de crédito junto ao CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina.

A solenidade de inauguração está marcada para esta quarta (29), às 11h, com a presença do prefeito de Teresina, Dr.Pessoa, do secretário municipal de Planejamento e Coordenação, João Henrique Sousa, dos diretores do Viver+Teresina, Bruno Quaresma e Apoena Amorim, secretários e autoridades, da comunidade e moradores do entorno da obra.

Foi feito um trabalho de limpeza da lagoa do Mazerine, construção de quadra poliesportiva coberta com arquibancada, instalação de academia de força, quadra de areia e equipamentos para a prática do futmesa e tenis de mesa, playground naturalizado, arborização, jardim ornamental e ervas medicinais, piso, bancos, lixeiras, iluminação e reforço da arborização para que o microclima da região possa ser mais agradável.

O programa, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Semplan, tem como objetivo o desenvolvimento de obras de adaptação da cidade à crise climática. Por isso, está trabalhando na implementação de soluções baseadas na natureza, incremento da arborização dos espaços públicos e iniciativas inovadoras, com foco na população mais vulnerável aos eventos climáticos extremos.

De acordo com o diretor geral do Viver+Teresina, Bruno Quaresma, essa primeira obra tem um significado marcante para a equipe e para a cidade. “Temos uma missão que está se tornando, a cada dia, mais importante, principalmente no contexto de crise climática, com eventos extremos se intensificando. Aqui em Teresina, temos um aquecimento acima da média global e, por isso, precisamos reforçar a resiliência hídrica da cidade e a arborização, com foco em minimizar os impactos das chuvas e oferecer mais conforto térmico à população”, explica.

ClimaTHE24

Também na oportunidade, autoridades e gestores de várias cidades brasileiras presentes na 2ª Conferência do Clima de Teresina – ClimaTHE visitarão a obra. O objetivo é que eles possam verificar o que Teresina está planejando e executando para se adaptar aos eventos extremos.

Além desta obra, o grupo irá também até o bairro São Joaquim, onde o Viver+Teresina está construindo um parque totalmente voltado para a primeira infância e para a drenagem da região. No local, existe uma lagoa que será revitalizada e terá sua capacidade de armazenamento ampliada. Ao redor dela, um parque com equipamentos e brinquedos voltados para crianças em idade de 0 a 6 anos, especialmente os alunos do CMEI Tia Mônica, situado na mesma rua da intervenção. O investimento total é de mais de R$ 8 milhões.